A imprensa inglesa está questionando o árbitro Carlos Simon, que apita Inglaterra x Estados Unidos.
O jornal The Guardian, com foto do juiz gaúcho, diz que "Simon foi suspenso na temporada passada por sua federação nacional em um clima de acusações de corrupção e incompetência".
Na verdade, ninguém cogitou de corrupção.
Outros jornais ingleses também pegaram no pé do Simon, para alegria do Eduardo 'Peninha' Bueno e do Mortadela, apelido que o Reche colocou no Pedro Ernesto, outro que não engole o Simon.
Diz o The Independent: "Simon tomou tantas decisões controvertidas que um dos maiores clubes do país (Flamengo) escreveu à Fifa para tentar excluí-lo do campeonato Brasileiro".
Para o Daily Telegraph, "sua presença entre a elite dos árbitros gera preocupação".
O fato é que os erros mais grosseiros, ou ao menos de maior repercussão, foram cometidos pelo Simon.
Quem pesquisar no Google vai encontrar listas de erros. De minha parte, destaco aquele na prorrogação de Inter x 15 de Campo Bom, numa final de Gauchão; e o recuo de bola que Clemer pegou com a mão num Gre-Nal. Foi algo tão escandaloso que até o pipoqueiro que estava fora do estádio viu.
Com esses dois lances, ele consolidou a fama de ser colorado entre os gremistas.
Em sua despedida do Brasil, ele teria cometido outro erro grave no jogo Botafogo 1 x 1 Vasco, dia 30 de maio. Lúcio Flávio teria sofrido pênalti. Não vi o lance, que foi muito destacado pela mídia nacional.
Em Copa do Mundo Simon também andou errando de maneira grave. Os de melhor memória vão se lembrar.
A CARTILHA
Ouvi no rádio há pouco. Os senadores Paulo Paim e Sérgio Zambiasi estão entre os parlamentares acusados de pirataria. Segundo a notícia, eles colocaram seus nomes e fotos numa cartilha destinada a vereadores e prefeitos de todo o País. Não seria nada demais se a cartilha, publicada tempos atrás, não tivesse um autor, que teve seu nome substituído pelos 'defensores do povo'.
Corre processo em Brasília. Não vai dar em nada, claro.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
domingo, 6 de junho de 2010
A vocação ofensiva de Silas e o coberto curto
Jogar no Morumbi com dois meias que não sabem o significado do verbo marcar no futebol é pedir para levar gol.
O Grêmio correu o risco. Ou melhor, Silas, que não esconde sua vocação ofensivista, colocou o Grêmio em risco.
Gostei do time do meio para a frente. Foi ousado, buscou o gol e poderia ter feito mais e até vencido. Considero injusto dizer que houve imperícia nas conclusões, em duas ou três, sim, mas nas outras vezes o Rogério Ceni salvou.
Ceni, como sempre, voltou a jogar bem contra o Grêmio. Agora, o que dizer do Dagoberto? Quando o Grêmio largou na frente, com Hugo, que rende mais jogando adiantado, eu previ que Dagoberto faria o seu. Ele sempre faz gol (ou gols) contra o Grêmio. Só não imaginava que seriam três gols.
No gol de empate, uma falha deplorável do Rodrigo. Zagueiro de boa técnica tem dificuldade para simplificar. Ele perdeu a bola na linha de fundo como um principiante. Melhor, por excesso de confiança, soberba talvez.
Depois, cometeu pênalti infantil. Parecia que ele estava desestabilidade por enfrentar seu ex-clube. Por sorte, Ceni chutou na trave.
Dagoberto virou o jogo após lançamento de Hernanes, e ampliou logo em seguida, depois de a bola bater na trave em boa jogada de Marlos.
O Grêmio teve mais de 20 minutos para reagir.
Penso que Silas fez o que estava ao seu alcance no decorrer do jogo. Cabe ao treinador armar o time de forma a que crie situações de gol e impeça que o adversário chegue com perigo em sua área.
Silas, é inegável, arma o time para atacar. Não nego que gosto de ver o Grêmio atacando em velocidade, trocando passes com acerto e criando chances de gol.
O problema é que Silas não sabe como equilibrar a equipe. Não me lembro de ver o Grêmio sofrendo tantos gols quanto nesta temporada. Acredito que esteja batendo recordes de gols pró e, principalmente, de gols contra.
É o tal do cobertor curto.
O Aprendiz um dia talvez acerto o ponto da maionese. Conheço técnicos que estão no mercado há tempo e ainda não acertaram a mão. Fossati, por exemplo, sabe armar um time de maneira a sofrer poucos gols e fazer apenas o suficiente para somar pontos.
No futebol, com o equilibrio cada vez maior entre as equipes, ganha o time que primeiro sabe marcar, neutraliza o adversário, e depois arrisca um golzinho.
Dunga armou sua seleção para a Copa dentro dessa filosofia.
O Silas, se fosse técnico da Seleção, teria convocado o RG, o Ganso, o Neymar, etc.
Dunga radicaliza em sua convicção, e Silas faz o mesmo.
Começar o jogo contra o São Paulo, no Morumbi, tendo desfalques na equipe, com Douglas e Hugo, é pedir para levar gol, ou gols.
Com o agravante de que os dois volantes, Maylson e FR, são 'saidores'.
O mais adequado seria jogar com três volantes. E se fosse para acomodar Hugo e Douglas, que se tirasse um dos atacantes, de preferência o William.
No final, fiquei com uma frase martelando: o Grêmio jogou como nunca e perdeu como sempre. Já vi muito esse filme e sei que o final não é feliz.
SAIDEIRA
Não vi o jogo do Inter. Mas ouvi a transmissão da rádio Guaíba. Pelo que percebi, o Inter merecia vencer, mas o empate não chegou a ser um crime.
O interino Enderson armou um esquema igual ao do Grêmio. A diferença é que jogava em casa e tinha todos os titulares.
Andrezinho, apesar de belas atuações ultimamente, voltou para o banco. Quer dizer, sempre sobra pra ele, que a meu ver deveria ser titular.
Bem, com a saída quase certa do argentino D'Ale, ele poderia ser titular, mas aí Tinga já estará à disposição do técnico que será contratado. E Tinga, se jogar 80% do que jogava, é titular. Resta saber no lugar de quem.
O fato é que o Inter entra no recesso da Copa beirando a zona de rebaixamento. Mas isso dá pra tirar de letra. O problema é a distância da liderança. São 10 pontos atrás do Corinthians.
Se o time fracassar na Libertadores, só restará à direção colorada o título nacional para vencer a eleição no final do ano e continuar no poder.
Agora, depois de ver o SP penar contra o misto ofensivo do Grêmio, cada vez me convenço mais de que o Inter é favorito na Libertadores.
FECHANDO A CONTA
Havia concluído o texto acima quando soube que Andrezinho ficou chateado por não começar o jogo. "Não sou mais respeitado no Inter", desabafou.
Só um reparo na frase: ele quase nunca foi respeitado no Inter.
Na verdade, salvo engano, apenas Tite o respeitou.
Andrezinho estava meio esquecido e foi relançado por Tite, inclusive jogando, e bem, na função do Guinazu.
Mostrou que sabia marcar e foi conquistando seu espaço. Tite apostou nele e deixou o instável D'Ale na reserva.
D'Ale é forte. Derrubou Tite e agora sacou Andrezinho do time.
Afinal, é mais fácil vencer um jogador titular.
O Grêmio correu o risco. Ou melhor, Silas, que não esconde sua vocação ofensivista, colocou o Grêmio em risco.
Gostei do time do meio para a frente. Foi ousado, buscou o gol e poderia ter feito mais e até vencido. Considero injusto dizer que houve imperícia nas conclusões, em duas ou três, sim, mas nas outras vezes o Rogério Ceni salvou.
Ceni, como sempre, voltou a jogar bem contra o Grêmio. Agora, o que dizer do Dagoberto? Quando o Grêmio largou na frente, com Hugo, que rende mais jogando adiantado, eu previ que Dagoberto faria o seu. Ele sempre faz gol (ou gols) contra o Grêmio. Só não imaginava que seriam três gols.
No gol de empate, uma falha deplorável do Rodrigo. Zagueiro de boa técnica tem dificuldade para simplificar. Ele perdeu a bola na linha de fundo como um principiante. Melhor, por excesso de confiança, soberba talvez.
Depois, cometeu pênalti infantil. Parecia que ele estava desestabilidade por enfrentar seu ex-clube. Por sorte, Ceni chutou na trave.
Dagoberto virou o jogo após lançamento de Hernanes, e ampliou logo em seguida, depois de a bola bater na trave em boa jogada de Marlos.
O Grêmio teve mais de 20 minutos para reagir.
Penso que Silas fez o que estava ao seu alcance no decorrer do jogo. Cabe ao treinador armar o time de forma a que crie situações de gol e impeça que o adversário chegue com perigo em sua área.
Silas, é inegável, arma o time para atacar. Não nego que gosto de ver o Grêmio atacando em velocidade, trocando passes com acerto e criando chances de gol.
O problema é que Silas não sabe como equilibrar a equipe. Não me lembro de ver o Grêmio sofrendo tantos gols quanto nesta temporada. Acredito que esteja batendo recordes de gols pró e, principalmente, de gols contra.
É o tal do cobertor curto.
O Aprendiz um dia talvez acerto o ponto da maionese. Conheço técnicos que estão no mercado há tempo e ainda não acertaram a mão. Fossati, por exemplo, sabe armar um time de maneira a sofrer poucos gols e fazer apenas o suficiente para somar pontos.
No futebol, com o equilibrio cada vez maior entre as equipes, ganha o time que primeiro sabe marcar, neutraliza o adversário, e depois arrisca um golzinho.
Dunga armou sua seleção para a Copa dentro dessa filosofia.
O Silas, se fosse técnico da Seleção, teria convocado o RG, o Ganso, o Neymar, etc.
Dunga radicaliza em sua convicção, e Silas faz o mesmo.
Começar o jogo contra o São Paulo, no Morumbi, tendo desfalques na equipe, com Douglas e Hugo, é pedir para levar gol, ou gols.
Com o agravante de que os dois volantes, Maylson e FR, são 'saidores'.
O mais adequado seria jogar com três volantes. E se fosse para acomodar Hugo e Douglas, que se tirasse um dos atacantes, de preferência o William.
No final, fiquei com uma frase martelando: o Grêmio jogou como nunca e perdeu como sempre. Já vi muito esse filme e sei que o final não é feliz.
SAIDEIRA
Não vi o jogo do Inter. Mas ouvi a transmissão da rádio Guaíba. Pelo que percebi, o Inter merecia vencer, mas o empate não chegou a ser um crime.
O interino Enderson armou um esquema igual ao do Grêmio. A diferença é que jogava em casa e tinha todos os titulares.
Andrezinho, apesar de belas atuações ultimamente, voltou para o banco. Quer dizer, sempre sobra pra ele, que a meu ver deveria ser titular.
Bem, com a saída quase certa do argentino D'Ale, ele poderia ser titular, mas aí Tinga já estará à disposição do técnico que será contratado. E Tinga, se jogar 80% do que jogava, é titular. Resta saber no lugar de quem.
O fato é que o Inter entra no recesso da Copa beirando a zona de rebaixamento. Mas isso dá pra tirar de letra. O problema é a distância da liderança. São 10 pontos atrás do Corinthians.
Se o time fracassar na Libertadores, só restará à direção colorada o título nacional para vencer a eleição no final do ano e continuar no poder.
Agora, depois de ver o SP penar contra o misto ofensivo do Grêmio, cada vez me convenço mais de que o Inter é favorito na Libertadores.
FECHANDO A CONTA
Havia concluído o texto acima quando soube que Andrezinho ficou chateado por não começar o jogo. "Não sou mais respeitado no Inter", desabafou.
Só um reparo na frase: ele quase nunca foi respeitado no Inter.
Na verdade, salvo engano, apenas Tite o respeitou.
Andrezinho estava meio esquecido e foi relançado por Tite, inclusive jogando, e bem, na função do Guinazu.
Mostrou que sabia marcar e foi conquistando seu espaço. Tite apostou nele e deixou o instável D'Ale na reserva.
D'Ale é forte. Derrubou Tite e agora sacou Andrezinho do time.
Afinal, é mais fácil vencer um jogador titular.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Wianey e a tentativa de amordaçar a imprensa
Se existe algo que eu defenda radicalmente é a liberdade.
E aí incluo, evidentemente, a liberdade de imprensa.
É por isso que cito abaixo o tópico da coluna do Wianey Carlet na ZH, dia 30 de maio.
'VOZ DO POVO
O Inter tem um responsável por assuntos especializados que deveria estar mais atento aos clamores do torcedor. Em vez disso, prefere postar-se com olhos arregalados e orelhas espichadas nas entrevistas coletivas, inspecionando a imprensa para, se entender cabível, atacá-la, quando melhor faria se entupisse os ouvidos dos dirigentes com as queixas dos verdadeiros donos do Inter. No Beira-Rio, entretanto, vigora a lei de Piffero: “Conselheiro aconselha, dirigente dirige e torcedor torce”. E a imprensa que cale a boca!'
Pois a nota acima provocou a ira de um dirigente colorado, o sr. Roberto Siegmann, alvo da crítica do Wianey, meu ex-colega no CP, um jornalista sério e correto, mas de opiniões firmes, por vezes ácidas, mas sempre com a marca da honestidade.
Recebi um email do botequeiro Élvio 'Zé Esquilo' Silveira com a resposta do dirigente.
Não me lembro de ter lido algo tão agressivo sobre alguém que é pago para opinar, criticar e também elogiar.
O dirigente escreve até com certa elegância, mas foi duro demais. Ao invés de dar uma resposta à crítica do WC, que defendia o direito de o torcedor colorado opinar e, principalmente, ser ouvido pela direção, o dirigente buscou desqualificar o colunista.
Pelo que soube, o mesmo dirigente, que está aparecendo agora no Inter, entrou com processo contra um jornalista, o João Garcia. É um direito que ele tem de processar e responder do modo que quiser, mas penso que o faz de maneira exagerada, dando a impressão de querer calar a imprensa, colocar uma mordaça naqueles que opinam e criticam a maneira como o Inter vem sendo conduzido.
O crítico de futebol não forma opinião, ele mais reflete a opinião do torcedor.
E tenho absoluta convicção de que a grande maioria dos colorados não está satisfeita com a atual gestão do clube que ama.
É claro que a crítica deve ser feito dentro dos padrões de civilidade, mas no futebol há muita paixão envolvida, o emocional muitas vezes supera o racional.
Penso que o crítico precisa moderar um pouco sua linguagem, o que no rádio é um pouco mais difícil. Cabe ao dirigente entender isso e não sair logo usando instrumentos como processos judiciais.
Quantos dirigentes já ouviram poucas e boas e deram resposta no mesmo tom, mas sem desqualificar seu 'oponente', nem apelar para os tribunais?
O sr. Siegmann pelo jeito odeia críticas, seja em que tom for. É uma pena, porque se trata de um homem correto, de excelente formação, e com certeza teria muito a acrescentar não fosse essa tendência a amordaçar a imprensa.
Não conheço o dirigente pessoalmente, mas o que tenho a dizer é que ele vá para o debate, enfrente seus críticos, mas só use o instrumento judicial em último caso.
Será bom para todos, principalmente para o futebol gaúcho.
E aí incluo, evidentemente, a liberdade de imprensa.
É por isso que cito abaixo o tópico da coluna do Wianey Carlet na ZH, dia 30 de maio.
'VOZ DO POVO
O Inter tem um responsável por assuntos especializados que deveria estar mais atento aos clamores do torcedor. Em vez disso, prefere postar-se com olhos arregalados e orelhas espichadas nas entrevistas coletivas, inspecionando a imprensa para, se entender cabível, atacá-la, quando melhor faria se entupisse os ouvidos dos dirigentes com as queixas dos verdadeiros donos do Inter. No Beira-Rio, entretanto, vigora a lei de Piffero: “Conselheiro aconselha, dirigente dirige e torcedor torce”. E a imprensa que cale a boca!'
Pois a nota acima provocou a ira de um dirigente colorado, o sr. Roberto Siegmann, alvo da crítica do Wianey, meu ex-colega no CP, um jornalista sério e correto, mas de opiniões firmes, por vezes ácidas, mas sempre com a marca da honestidade.
Recebi um email do botequeiro Élvio 'Zé Esquilo' Silveira com a resposta do dirigente.
Não me lembro de ter lido algo tão agressivo sobre alguém que é pago para opinar, criticar e também elogiar.
O dirigente escreve até com certa elegância, mas foi duro demais. Ao invés de dar uma resposta à crítica do WC, que defendia o direito de o torcedor colorado opinar e, principalmente, ser ouvido pela direção, o dirigente buscou desqualificar o colunista.
Pelo que soube, o mesmo dirigente, que está aparecendo agora no Inter, entrou com processo contra um jornalista, o João Garcia. É um direito que ele tem de processar e responder do modo que quiser, mas penso que o faz de maneira exagerada, dando a impressão de querer calar a imprensa, colocar uma mordaça naqueles que opinam e criticam a maneira como o Inter vem sendo conduzido.
O crítico de futebol não forma opinião, ele mais reflete a opinião do torcedor.
E tenho absoluta convicção de que a grande maioria dos colorados não está satisfeita com a atual gestão do clube que ama.
É claro que a crítica deve ser feito dentro dos padrões de civilidade, mas no futebol há muita paixão envolvida, o emocional muitas vezes supera o racional.
Penso que o crítico precisa moderar um pouco sua linguagem, o que no rádio é um pouco mais difícil. Cabe ao dirigente entender isso e não sair logo usando instrumentos como processos judiciais.
Quantos dirigentes já ouviram poucas e boas e deram resposta no mesmo tom, mas sem desqualificar seu 'oponente', nem apelar para os tribunais?
O sr. Siegmann pelo jeito odeia críticas, seja em que tom for. É uma pena, porque se trata de um homem correto, de excelente formação, e com certeza teria muito a acrescentar não fosse essa tendência a amordaçar a imprensa.
Não conheço o dirigente pessoalmente, mas o que tenho a dizer é que ele vá para o debate, enfrente seus críticos, mas só use o instrumento judicial em último caso.
Será bom para todos, principalmente para o futebol gaúcho.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Hugo jogou pelos atacantes
Nem foi preciso ataque para vencer a defesa mais vazada do Brasileiro.
Hugo, provando que cresce jogando nas proximidades da grande área, nunca lá atrás ao lado dos volantes, foi o atacante que o time não encontrou em Roberson e William.
Em duas bolas lançadas para a área por F. Rochemback, que está conseguindo aliar sua boa técnica com um melhor preparo físico e maior disposição, Hugo marcou de cabeça.
A defesa do Atlético Mineiro explicou ali, nesses dois lances, por que é tão vulnerável. Hugo cabeceou livre, no primeiro gol teve até de se abaixar na risca da pequena área.
Hugo e F. Rochemback os nomes do jogo. Depois, Victor e Adilson. Colaço também deu boa resposta, mostrando que pode ser útil.
Considero importante a vitória, porque o Atlético tem um bom time e não tenho dúvida de que vai lutar pelas primeiras posições no campeonato. Me cobrem.
No Pacaembu, deu o previsto. Vitória do Corinthians sobre o Inter, 2 a 0. O time do Mano, devo reconhecer, está muito bem armado. Dessa vez, nem precisou de (muita) ajuda da arbitragem. O pênalti existiu. Sorondo fez uma falta idiota em Danilo.
O juiz foi correto. O mesmo não se pode dizer da auxiliar Marcia Caetano, que anulou dois ou três ataques ao marcar impedimentos inexistentes do ataque colorado.
O Inter foi digno. Jogou com ousadia, buscou o gol. Prova disso é que o goleiro Felipe foi o maior destaque da partida.
Alecsandro foi o atacante mais perigoso. Walter, que no Beira-Rio é um leão, no Pacaembu foi um gatinho.
Não entendi a saída de Andrezinho, que estava bem no jogo.
Beliscando a zona de rebaixamento, o Inter precisa bater o Palmeiras domingo no Beira-Rio. Caso contrário, pode comprometer a campanha no Brasileiro.
Já o Grêmio deu uma respirada com os três pontos, passando para a décima posição.
Hugo, provando que cresce jogando nas proximidades da grande área, nunca lá atrás ao lado dos volantes, foi o atacante que o time não encontrou em Roberson e William.
Em duas bolas lançadas para a área por F. Rochemback, que está conseguindo aliar sua boa técnica com um melhor preparo físico e maior disposição, Hugo marcou de cabeça.
A defesa do Atlético Mineiro explicou ali, nesses dois lances, por que é tão vulnerável. Hugo cabeceou livre, no primeiro gol teve até de se abaixar na risca da pequena área.
Hugo e F. Rochemback os nomes do jogo. Depois, Victor e Adilson. Colaço também deu boa resposta, mostrando que pode ser útil.
Considero importante a vitória, porque o Atlético tem um bom time e não tenho dúvida de que vai lutar pelas primeiras posições no campeonato. Me cobrem.
No Pacaembu, deu o previsto. Vitória do Corinthians sobre o Inter, 2 a 0. O time do Mano, devo reconhecer, está muito bem armado. Dessa vez, nem precisou de (muita) ajuda da arbitragem. O pênalti existiu. Sorondo fez uma falta idiota em Danilo.
O juiz foi correto. O mesmo não se pode dizer da auxiliar Marcia Caetano, que anulou dois ou três ataques ao marcar impedimentos inexistentes do ataque colorado.
O Inter foi digno. Jogou com ousadia, buscou o gol. Prova disso é que o goleiro Felipe foi o maior destaque da partida.
Alecsandro foi o atacante mais perigoso. Walter, que no Beira-Rio é um leão, no Pacaembu foi um gatinho.
Não entendi a saída de Andrezinho, que estava bem no jogo.
Beliscando a zona de rebaixamento, o Inter precisa bater o Palmeiras domingo no Beira-Rio. Caso contrário, pode comprometer a campanha no Brasileiro.
Já o Grêmio deu uma respirada com os três pontos, passando para a décima posição.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Os desafios da dupla Gre-Nal
Grêmio com um ataque improvisado contra o Atlético do Vanderlei Luxemburgo.
Inter contra o Corinthians de Mano Menezes e dos árbitros.
Qual o maior desafio?
Acho que a encrenca maior é do Inter. Afinal, joga fora de casa contra o líder isolado do Brasileirão.
Além de ser um time organizado, competitivo, o Curintia tem um treinador que sabe armar um sistema defensivo, sua prioridade máxima, e explora contra-ataques, jogando na maior parte no erro do adversário. É claro que jogando em casa o Curintia avança a marcação, mas sem se arriscar muito.
Mano é chegado numa retranca. Fosse ele o treinador do Grêmio na decisão contra o Santos, a história seria outra.
Na segunda-feira, no programa Cadeira Cativa, conversei bastante com o Enderson Moreira, o interino colorado. O cara leva jeito. É simples, não inventa, não enrola, e conhece bem o time que tem na mão.
Não duvido que o Inter surpreenda e volte ao menos com um ponto. Se a arbitragem não atrapalhar.
No Olímpico, o negócio é apostar que o garoto Roberson mostre o futebol que parece ter, e que Willian faça os gols que fazia no Avaí.
Não gosto muito de apedrejar centroavante. Por pior que possa ser, ele está sempre muito perto da goleira adversária e, portanto, apto a meter a bola pra dentro.
Já queimei a lingua muitas vezes.
Na verdade, não tenho grandes expectativas em relação à rodada.
Antes de Silas, o Olímpico tinha mais força. Depois daquela derrota para o poderoso Pelotas, a mística do estádio ficou estremecida.
Outro aspecto: o time do Silas toma gols demais, em comparação com os últimos técnicos, e sem o ataque titular, que é melhor e mais entrosado, a tendência é de levar e não fazer.
Não adianta, otimismo não é o meu forte.
NOS ACRÉSCIMOS
Não vi o jogo da Seleção Brasileira no Zimbabue. A única coisa que me chama a atenção é como o Brasil (de modo geral) gosta de ficar próximo de ditadores sanguinários. Um país pobre, com índice de desemprego próximo de 90 por cento pagou R$ 3 milhões para ver a seleção do sr. Ricardo Teixeira. Lamentável.
Inter contra o Corinthians de Mano Menezes e dos árbitros.
Qual o maior desafio?
Acho que a encrenca maior é do Inter. Afinal, joga fora de casa contra o líder isolado do Brasileirão.
Além de ser um time organizado, competitivo, o Curintia tem um treinador que sabe armar um sistema defensivo, sua prioridade máxima, e explora contra-ataques, jogando na maior parte no erro do adversário. É claro que jogando em casa o Curintia avança a marcação, mas sem se arriscar muito.
Mano é chegado numa retranca. Fosse ele o treinador do Grêmio na decisão contra o Santos, a história seria outra.
Na segunda-feira, no programa Cadeira Cativa, conversei bastante com o Enderson Moreira, o interino colorado. O cara leva jeito. É simples, não inventa, não enrola, e conhece bem o time que tem na mão.
Não duvido que o Inter surpreenda e volte ao menos com um ponto. Se a arbitragem não atrapalhar.
No Olímpico, o negócio é apostar que o garoto Roberson mostre o futebol que parece ter, e que Willian faça os gols que fazia no Avaí.
Não gosto muito de apedrejar centroavante. Por pior que possa ser, ele está sempre muito perto da goleira adversária e, portanto, apto a meter a bola pra dentro.
Já queimei a lingua muitas vezes.
Na verdade, não tenho grandes expectativas em relação à rodada.
Antes de Silas, o Olímpico tinha mais força. Depois daquela derrota para o poderoso Pelotas, a mística do estádio ficou estremecida.
Outro aspecto: o time do Silas toma gols demais, em comparação com os últimos técnicos, e sem o ataque titular, que é melhor e mais entrosado, a tendência é de levar e não fazer.
Não adianta, otimismo não é o meu forte.
NOS ACRÉSCIMOS
Não vi o jogo da Seleção Brasileira no Zimbabue. A única coisa que me chama a atenção é como o Brasil (de modo geral) gosta de ficar próximo de ditadores sanguinários. Um país pobre, com índice de desemprego próximo de 90 por cento pagou R$ 3 milhões para ver a seleção do sr. Ricardo Teixeira. Lamentável.
A importância da palavra certa
A jornalista Rosane de Oliveira finalmente empregou o verbo certo ao falar sobre a Ford. Durante dois dias, em sua página na Zero Hora, Rosane, minha ex-colega do CP, usou o verbo 'indenizar'. Hoje, na abertura de sua página, escreveu 'ressarcir', o verbo mais adequado para os recursos que a Ford levou e depois não quis devolver.
O governo do sr. Olívio Dutra (um homem íntegro até aonde eu sei, mas cercado de neófitos e esquerdistas rançosos e ultrapassados em seu governo) agiu acertadamente ao menos nisso: cobrou ferozmente o dinheiro adiantado para a multinacional.
Agora, para colocar um ponto final neste assunto aqui no boteco, ao menos de minha parte, lembro que no dia 21 de outubro de 1999, Lula falou no “Ta na Mesa da Federasul”. Ele era candidato pela quarta vez a presidente.
- Foi com muito orgulho que um certo dia pela manhã abri o jornal e vi que você, Olívio, disse que não tinha dinheiro para financiar multinacionais, e mandou a Ford embora.
Leram bem: '... mandou a Ford embora'.
Não há registro de que o sr. Olívio tenha se erguido e protestado contra a afirmação do presidente.
O resto é delírio de desesperados para salvar determinada candidatura aqui no RS.
O governo do sr. Olívio Dutra (um homem íntegro até aonde eu sei, mas cercado de neófitos e esquerdistas rançosos e ultrapassados em seu governo) agiu acertadamente ao menos nisso: cobrou ferozmente o dinheiro adiantado para a multinacional.
Agora, para colocar um ponto final neste assunto aqui no boteco, ao menos de minha parte, lembro que no dia 21 de outubro de 1999, Lula falou no “Ta na Mesa da Federasul”. Ele era candidato pela quarta vez a presidente.
- Foi com muito orgulho que um certo dia pela manhã abri o jornal e vi que você, Olívio, disse que não tinha dinheiro para financiar multinacionais, e mandou a Ford embora.
Leram bem: '... mandou a Ford embora'.
Não há registro de que o sr. Olívio tenha se erguido e protestado contra a afirmação do presidente.
O resto é delírio de desesperados para salvar determinada candidatura aqui no RS.
terça-feira, 1 de junho de 2010
A diferença entre ressarcimento e indenização
Tempos atrás, firmei parceria para abrir uma filial do Boteco do Ilgo na Zona Sul, uma região carente de novos empreendimentos para gerar emprego e riqueza.
Meu parceiro adiantou recursos para atrair a minha empresa, que, como vocês sabem, é disputada por inúmeros investidores devido ao seu sucesso e à sua elevada relevância sócio-econômica (imaginem, como viver sem um boteco desse nível?).
Nesse meio tempo, meu parceiro inicial passou a bola para outro. Esse novo parceiro, de visão tacanha e retrógrada, começou a dar sinais de que perdera interesse em meu negócio (o boteco, para deixar bem claro).
Vejam só, um dia teve a petulância e a falta de educação de me dar um chá de banco de horas. Ora, eu, um grande empresário, com ramificações no mundo inteiro, perdendo tempo na ante-sala de um gabinete sabendo que muita gente estenderia tapetes para me receber com pompa e circunstância.
Eu me levantei indignado. Desisti da parceria. Rumei para a zona norte, onde fui recebido com festas. É claro que não devolvi o dinheiro adiantado. E a zona sul continuou pobre, necessitada de grandes investidores para gerar emprego, impostos, riqueza, a exemplo de outro boteco instalado no lado oposto.
É claro que não devolvi o dinheiro adiantado pelo primeiro parceiro. Afinal, perdera meu precioso tempo. Quantos chopps deixei de beber nesse período? Imperdoável.
Bem, agora a Justiça quer que eu devolva os recursos recebidos.
Ou seja, que eu faça um RESSARCIMENTO, com juros e correção monetária, o que é muito natural.
Não é uma INDENIZAÇÃO, como certos setores da mídia estão divulgando, certamente com outros ‘interésses’ (como diria o GRANDE BRISOLA).
A verdade não pode prescindir das palavras corretas.
Ah, sobre a filial que abri na zona Norte, vai bem, muito obrigado. Tem muita acarajé, caruru, vatapá e outras comidinhas típicas. O povo está feliz e eu também. Meu parceiro, então, nem se fala, agradece todo dia ao parceiro que me mandou embora do Sul.
Obs.: qualquer semelhança com o caso Ford não é mera coincidência.
Meu parceiro adiantou recursos para atrair a minha empresa, que, como vocês sabem, é disputada por inúmeros investidores devido ao seu sucesso e à sua elevada relevância sócio-econômica (imaginem, como viver sem um boteco desse nível?).
Nesse meio tempo, meu parceiro inicial passou a bola para outro. Esse novo parceiro, de visão tacanha e retrógrada, começou a dar sinais de que perdera interesse em meu negócio (o boteco, para deixar bem claro).
Vejam só, um dia teve a petulância e a falta de educação de me dar um chá de banco de horas. Ora, eu, um grande empresário, com ramificações no mundo inteiro, perdendo tempo na ante-sala de um gabinete sabendo que muita gente estenderia tapetes para me receber com pompa e circunstância.
Eu me levantei indignado. Desisti da parceria. Rumei para a zona norte, onde fui recebido com festas. É claro que não devolvi o dinheiro adiantado. E a zona sul continuou pobre, necessitada de grandes investidores para gerar emprego, impostos, riqueza, a exemplo de outro boteco instalado no lado oposto.
É claro que não devolvi o dinheiro adiantado pelo primeiro parceiro. Afinal, perdera meu precioso tempo. Quantos chopps deixei de beber nesse período? Imperdoável.
Bem, agora a Justiça quer que eu devolva os recursos recebidos.
Ou seja, que eu faça um RESSARCIMENTO, com juros e correção monetária, o que é muito natural.
Não é uma INDENIZAÇÃO, como certos setores da mídia estão divulgando, certamente com outros ‘interésses’ (como diria o GRANDE BRISOLA).
A verdade não pode prescindir das palavras corretas.
Ah, sobre a filial que abri na zona Norte, vai bem, muito obrigado. Tem muita acarajé, caruru, vatapá e outras comidinhas típicas. O povo está feliz e eu também. Meu parceiro, então, nem se fala, agradece todo dia ao parceiro que me mandou embora do Sul.
Obs.: qualquer semelhança com o caso Ford não é mera coincidência.
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