Quando o nome de Douglas foi lançado como possibilidade, a maior parte de gremistas e colegas da imprensa ficou questionando no lugar de quem ele poderia entrar.
Ora, na meia-esquerda, como articulador, na função do Tcheco, escrevi.
Na ocasião, antes de começar o Gauchão, todos, ou quase todos, apostavam no Hugo para jogar com a ‘dez’, desconhecendo completamente as características desse jogador, que é mais um meia ofensivo ou, com boa vontade, um segundo atacante.
Na real, mesmo, é um ótimo reserva para entrar no segundo tempo, esta é a verdadeira posição do Hugo.
Quer dizer, Hugo e Leandro jogam mais ou menos na mesma zona do campo, zona hoje ocupada pelo Souza. São duas contratações que se sobrepõem, em outro erro da direção. Até é bom ter opções de qualidade nessa faixa de campo, mas não a esse custo. No caso, o Grêmio tem o Mithiuê para jogar por ali também.
Faltava mesmo é um articulador. E aí agiu muito sabiamente a direção gremista. Garimpou um diamante. Posso estar exagerando, mas Douglas vai arrumar esse time torto, cheio de condutores de bola, jogadores que parecem formigas correndo de um lado para o outro do meio para o ataque.
Então, nos espaços que tive para me manifestar durante esse meu período de férias parciais, sempre enfatizei que Douglas viria para ser titular ao lado de dois volantes (de preferência Adilson e William Magrão, com chance para o F.R., se ele jogar o que jogou um dia).
Na quarta função do meio, disputa de posição entre Souza, Hugo e Leandro. E fim de papo. É claro que um deles, dentro de um processo de acomodação de jogadores caros, poderia jogar no ataque no esquema 3-6-1. Correndo por fora, esse talento que é o Mithiuê (é assim que se escreve?).
Para concluir, diante do futebol (zinho) que o time apresentou até agora, com alguns momentos promissores, é verdade, os que antes não sabiam bem por que contratar Douglas, já apontam o ex-meia do Criciúma (estava aqui pertinho) como solução para o meio de campo.
Foi preciso que Hugo e Leandro jogassem para que esse pessoal visse o óbvio. O Grêmio não iria a lugar algum sem um meia para pensar o jogo. Agora, ao menos tem uma chance. E uma chance boa.
Douglas agora é unanimidade, pelo que tenho visto. Mesmo sem jogar. É que os outros já jogaram e mostraram que a solução não está ali.
EM TEMPO
Hoje, joga o Maurício em Santa Cruz, na minha terra. Lá o furo é mais embaixo. Mas aposto que o Maurício vai dar conta do recado naquele caldeirão dos Plátanos e mostrar que na área é ele quem manda.
EM TEMPO II
Morreu Gasperin. No meu começo como setorista do Inter convivi com ele. Gente boa. Simples. Sempre disposto a conversar com o repórter iniciante. Morreu cedo, mas deixou seu nome marcado na história do futebol e, principalmente, teve uma passagem digna por este plano da existência.
QUESTÃO DE ORDEM
Pessoal, estou em contagem regressiva para viajar por uns dias, três ou quatro. Então, o boteco vai fechar. Se bem que o Francisco tem a chave e aí vocês podem avançar no meu estoque de cerveja. Tudo bem. Desde que façam a reposição porque voltarei com sede.
Ah, vou pra Lagoa de Ibiraquera, ali perto de Garopaba. Isso significa que vai chover muuuuuito naquela região.
Se alguém aparecer por lá será fácil me localizar. É só seguir um clarão branco na orla...
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Ta de folga é Ilgo. Já pegou protetor solar e um bom livro? Mithyuê com y pode vir a ser o diferencial pela direita, mas em face de cirurgia no joelho ainda deve levar um tempo para ganhar confiança. Até o mais destemido fica com receios após uma cirurgia, pois a reabilitação para o retorno é longa cansativa e dolorida. Custam a aparecer os resultados da fisioterapia diária levando a vários questionamentos e na hora de uma jogada as lembranças voltam. Qualquer dor ou impacto nos primeiros meses será de preocupação. Creio que somente em junho se tudo estiver bem ele poderá soltar as pernas e efetuar os dribles que o levaram ao Grêmio. Mithyuê pelo que pude acompanhar além de criar pensa e finaliza. Sinalizam os setoristas que Silas deve colocar o time em campo com Fernando, Maylson e Mithyuê. Fernando como já escrevi inúmeras vezes anteriormente é um baita pulmão e a meu ver um meia pela direita. Fernando faz alguns cruzamentos de ponteiro direito que poucos laterais sabem fazer. Assisti uma jogada do mesmo que me lembrou Valdomiro. Lembro aos mais novos e aos esquecidos que Valdomiro inicialmente não sabia cruzar e com treinamento foi um dos melhores que vi jogar. Fernando que gosta de sair pela direita assim como o Maylson escalado para andar por ali e Mithyuê que prefere à direita podem concentrar as jogadas que andam muito esquerdistas. Eu gosto de times assim e com especialistas em todos os setores. Claro que só podem ter 11 e o time tem de ter equilíbrio. A indefinição da lateral direita é a sina do Grêmio e do seu segundo maior rival em competições o SP.
ResponderExcluirNão encontrei ninguém transmitindo e não pude assistir ao jogo; ouvi no radio. Parece que o Grêmio padece de indicação interna. Não entendi a escalação do Silas e se alguém interno deu dicas na escolha dos jogadores tem de ser banido do Olímpico. Victor; Mário, Maurício e Rafael; Joílson, Fernando, Ferdinando, Maylson e Fabio; Jonas e Borges. Entraram Lúcio no lugar do Fábio que é 6 por ½ dúzia e Rochemback no final poupando Jonas.
ResponderExcluirA opção ou escolha de três zagueiros e do Ferdinando também não entendi com a inclusão do Joílson e do Fábio nas laterais sem ritmo. Fernando contido se ouvi bem teve uma que outra jogada pela direita e só com a entrada de um articulador como o Mithyuê a coisa mudou. Até peço a quem assistiu que comente sobre o desempenho do Ferdinando. Eu não teria tirado o Maylson, mas Mithyuê mostrou aos incrédulos sua qualidade. Mário pelo que ouvi foi tranqüilo e tanto defendeu como atacou. Maurício também teve bom desempenho. Eu teria tirado Maurício ou Joílson para a entrada do Mithyuê. Para poupar o Jonas colocaria o Bérgson e não o Rochemback.
Li esta matéria no IG hoje e gostei. Vou dividir com vocês.
ResponderExcluirDe olho na molecada, olheiros invadem campeonatos de base
De prancheta e celular nas mãos, empresários e observadores de clubes garimpam jovens talentos nas competições sub-18 e sub-20. Em alguns jogos da Copa São Paulo havia mais olheiros do que torcedores
Marcelo Monteiro, iG São Paulo
Rola a bola para Juventude x CFZ, no acanhado estádio Nicolau Alayon, pelas quartas-de-final da Copa São Paulo de futebol sub-18. Sem grandes clubes envolvidos, o jogo atrai menos de 200 torcedores, em uma abafada tarde de janeiro, na capital paulista. Das arquibancadas, saem alguns poucos gritos de incentivo para os dois times. Enquanto meia dúzia de jovens da delegação brasiliense tenta empurrar o CFZ, três torcedores do Juventude – dois deles, pais de garotos que estão em campo – orientam à distância os guris que brigam pela vaga nas semifinais. E é só.
A maioria dos presentes não está preocupada com quem irá enfrentar o São Paulo na próxima fase do torneio. Celulares, pranchetas e fichas de atletas em punhos, dezenas de empresários e olheiros – ou observadores técnicos, como se intitulam – representam clubes como Parma (Itália), Ajax (Holanda), Chelsea (Inglaterra) e São Paulo, só para citar alguns. Atentos, com copos de água ou refrigerante nas mãos, eles assistem à partida como se estivessem em um arremate rural. Durante o jogo, cochicham com assessores e trocam impressões sobre a estrutura e os dotes técnicos dos jovens para, no final – no caso dos melhores –, arriscar um lance e tentar levá-los para seus rebanhos.
A cada ano, esta rotina se repete nas principais competições do futebol de base no País. O calendário dos olheiros inclui a Taça Belo Horizonte de Futebol Júnior, que acontece no meio do ano, na capital mineira, o Campeonato Brasileiro Sub-20, disputado em dezembro, no Rio Grande do Sul, e, principalmente, a Copa São Paulo, em janeiro, em várias cidades paulistas.
Em campo, enquanto tentam avançar com seus times, os jovens buscam atrair a atenção dos pares de olhos clínicos que os observam das cadeiras. Mesmo que a maior parte dos moleques já tenha empresário, ninguém esconde o desejo de ser contatado por algum grande clube do Brasil ou da Europa. "Gostaria de jogar no Flamengo, que sempre foi o meu clube do coração", revela o atacante Samuel Dias, do Paulista, enquanto circula entre a torcida, no Estádio Municipal Bruno Lazzarini, em Leme (SP), no intervalo do jogo com o Santos, ao lado do lateral-esquerdo Marcos Vinícius. Suspenso, "Samuca" – como é chamado – ficou de fora a partida, assim como o colega, que estava lesionado.
Marcelo Monteiro
Francisco, discordo de ti qdo dizer que Fábio Santos e Lúcio são a mesma coisa... O Lúcio ficou um ano parado e com certeza ainda não é sombra do Lúcio de 2007, mas o Fábio Santos, pelo amor de Deus, é um cagão, covarde, que se omite o tempo todo,foge de divididas... Olha, já vi muito jogador ruim jogar no Grêmio, mas covarde como o Fábio Santos, nunca...
ResponderExcluirÉ um crime esse cara vestir a "jaqueta tricolor", como diria o Obino...