Time gaúcho tem que ter pegada. A frase é do Fernando Carvalho, após a vitória por 3 a 0 sobre o Sport, resultado que encaminha o Inter a brigar pelo título brasileiro. O conceito (para usar expressão repetida pelo filósofo do Olímpico) tem unanimidade no RS. O Grêmio tem pegada, não tem é qualidade em algumas posições.
O futebol está tão parelho, as diferenças entre as equipes são sutis, as coisas se decidem no detalhe, que nenhum time pode entrar em campo com jogadores que comprometem só pelo fato de vestir a camisa no vestiário e pisar no gramado. O Grêmio tem uns dois ou três assim a cada jogo. Aí, não há pegada que resolva.
Some-se a isso um treinador de discurso elegante, com conceito fundamentado no futebol arte, em que as faltas são recursos dos pobres tecnicamente falando – ao que eu acrescento, também dos times desorganizados taticamente -, e temos uma equipe que vai sempre ficar ali beliscando a ponta de cima e namorando a ponta de baixo.
É claro que se vierem reforços o Grêmio vai melhorar, mas sempre restará o conceito de futebol de seu técnico e a postura de lorde inglês da diretoria, o que compromete qualquer objetivo maior, como, por exemplo, uma vaga na Libertadores. De título nem falo, porque isso está fora de questão.
Já o Inter tem todas as condições de buscar o título. Fabiano Eller, que foi oferecido ao Grêmio, é um excelente reforço. Excelente reforço. Uma liderança que o Grêmio não tem. A direção está reforçando a equipe, que já é boa, e que tem um técnico que defende o futebol jogado, mas que não abre mão da pegada, e que de vez em quando vence fora de casa, pré-requisito para qualquer clube grande que se preze.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Ilgo, tenho visto com bons olhos o fato do Grêmio ter passado a ser um time que comete poucas faltas por jogo. Acho ultrapassada essa ideia mencionada pelo Fernando Carvalho (inclusive porque o Inter ontem não foi um time de pegada - simplesmente fez valer uma superioridade técnica latente).
ResponderExcluirTcheco não é um líder do Grêmio. Porque um líder que preste não sai apontando dedos quando algo sai errado, como ele fez em duas oportunidades recentes.
Reforçar é fundamental, mas parece que mais uma vez estão esquecendo de um setor fundamental - o meio-campo. Enquanto não vier um armador minimamente razoavel, Tcheco continuará reinando.
KKK. Não ouvi ou li fora declarações do Fernando Carvalho e falando nada mais fez que provocar ou cutucar como é de seu estilo. Alguns comentaristas pregam a pegada como passa a bola, mas não o contrário. Basta ver quem pede volante e chama times com um bom volante e com toque de bola de time faceiro. Claro que um time carrapato vai sempre fazer faltas e além dos amarelos terá vermelhos. Fatalmente necessitará de 3 a 4 por posição para suprir as faltas. Eu prefiro um time com bons jogadores e um plantel de 23 jogadores. Se cada um fizer bem a sua parte todos ganham e não há aquela de torcer para alguém se lesionar. Plantel grande é falta de conhecimento e planejamento. Tal motivo faz com que o Grêmio tenha 3 a 4 folhas de pagamento se não for mais. Um time que tenha de buscar 4 a 5 jogadores fora é sinal de incompetência dos administradores da base.
ResponderExcluirPeguei na coluna do Wianey fã do Roth e defensor do Tcheco e de times truculentos. DESARMES – Grêmio 10 e Barueri 24
ResponderExcluirFALTAS COMETIDAS – Grêmio 12 e Barueri 11. Desarmar como desarmava o Rafael e todo o bom jogador sem fazer falta é o correto. Mesmo desarmando menos o Grêmio foi mais truculento (faltoso). Saber dar o bote e sair livre com a bola sem fazer falta é para jogador de futebol. Dar botinada e chutar bola e canela é com qualquer outra coisa, mas não com jogador profissional de futebol.
Ilgo. Hoje vou discordar frontalmente. Lorde Inglês não. Luiz qualquer coisa da França sim.
ResponderExcluirIlgo; Paulo Deitos, Mauro Rocha e Edson Aguiar fazem o que mesmo na BASE? Pelo visto só para sair na foto...
O gol que levamos poderia ter sido evitado. Em outros tempos, alguém teria matado a jogada. Ainda acho que o tricolor está com preparo físico insuficiente. Algumas nabas e uma filosofia de futebol não muito adequada. Veremos o amanhã.
ResponderExcluirQuem com ferro fere, com ferro …. Na prática do olho por olho o Grêmio revidaria mas na calmaria dos seus dirigentes nadica de nada. O inter que vem roubando descaradamente talentos de ninhos alheios está sentindo na carne a veneno. Me refiro à João Paulo (volante) e Lucas Roggia (atacante) na mão do “empresário italiano” Mino Raiola procurador dos garotos. Foi o Mino Raiola que levou o Felipe Mattioni para o Milan. http://www.olheiros.net/artigo.aspx?id=1397
ResponderExcluirEm entrevista recente ao Olheiros, o goleiro Luís Guilherme, do Botafogo e com passagens por seleção brasileira sub-15 e sub17 – atualmente é o titular dessa última -, admitiu que teve proposta concreta para trocar Niterói pelo Beira-Rio. Com raízes em General Severiano, Luís foi uma exceção em um caso que está se tornando cada vez mais comum no cotidiano colorado. Marinho, que deixou o Fluminense em litígio e assinou por cinco temporadas com o Inter, é o caso mais recente dessa política agressiva alvirrubra.
Após poucas oportunidades no elenco profissional do Fluminense, o jovem atacante Marinho, de 18 anos, se apresentou ao Internacional e deixou Xerém para trás. Do lado do Flu, sobraram acusações – especialmente de Branco, então diretor -, para o ex-jogador Bismarck, empresário da promessa. “O Bismarck está oferecendo ele para toda a Europa”, disse. Enquanto se despedia das Laranjeiras, Marinho assinava com o Inter, que levou um ótimo reforço por um custo praticamente zero. Até o Porto de Portugal, interessado no jogador, foi desbancado pela oferta colorada.
A aproximação do Internacional de promessas com brechas contratuais – ou mesmo sem contrato – não é uma coincidência. Há mais de três temporadas, há uma rede de advogados e empresários trabalhando para os colorados, que adquirem reforços promissores por pouco dinheiro ou mesmo nada após um estudo de caso preliminar. Walter (ex-São José), Talles Cunha (ex-Guarani), Sandro (ex-Londrina), Marquinhos (ex-Passo Fundo) e Paulinho (ex-Santos), todos titularíssimos em suas passagens pelos juniores, chegaram ao Beira-Rio através desse mecanismo.
Quer uma Ilgo? BRASÍLIA - No meio do turbilhão da crise no Senado, o presidente Lula encaminhou ao Congresso o processo para aprovação de uma concessão de rádio FM para a família de Renan Calheiros, líder do PMDB e um dos comandantes da tropa de choque para a manutenção de José Sarney na presidência da Casa. As informações são do jornal “Folha de S. Paulo”.
ResponderExcluirM & M = 12/08/09 - 12h24 - Atualizado em 12/08/09 - 12h24
ResponderExcluirCBF diz que reforço Renato não pode ser inscrito pelo Grêmio
Ponte Preta consegue liminar na Justiça garantindo o retorno do meia
Que coisa, inventaram um amistoso. Só fiquei sabendo ontem. Cada coisa que inventam...
ResponderExcluirNesse governo lulista é um toma lá-dá-cá vergonhoso. E o Renan mais tomando do que dando.
ResponderExcluir