segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Os boleiros argentinos não gostam daqui

O que Guiñazu e Maxi López têm em comum, além do fato de serem argentinos?

Um é completamente careca e é o tipo do cara que a gente não gostaria de deparar numa rua deserta. O outro ostenta uma cabeleira loira e faz o tipo que agrada as mulheres, ou boa parte delas. É o tal 'bonitinho' do Olímpico.

O que eles têm em comum é o fato de que querem se mandar. Não querem mais ficar aqui.

O Guina está ajeitando o seu lado com o São Paulo. Acusam o SP de antiético. E algum clube tem ética na luta por reforços? Concordo que o SP lidera o ranking dos piratas do futebol. Mas o Inter não fica muito atrás.

O que o Inter fez com o Thiago Humberto, do Barueri, não é muito diferente. Acertou com o jogador sem conversar com o clube.

Já o Maxi quer ir para a Itália. O charme do futebol europeu o seduz. Na revista FourFoutTwo, edição de dezembro, mas material colhido em novembro, em meio ao Brasileirão, há uma matéria com a Xuxa do Olímpico.

Ali ele diz claramente que neste mês de dezembro ele definiria sua ida para a Europa e que seu sonho era voltar a disputar a Liga dos Campeões. Está ali, muito claro. E a declaração foi dada em novembro.

Só resta ao Grêmio endurecer, como promete o Inter em relação ao seu argentino 'traidor'. O clube deve comprar 50 por cento do passe, depositar o valor em juizo, e obrigar Maxi a cumprir o contrato, ou então ganhar algum dinheiro em cima dele.

É o mínimo que o Grêmio pode fazer. E até acho melhor que o Maxi vá embora. Ah, ele ganha uns 300 mil reais. É muito para quem não joga tanto assim.

Jogador que não quer ficar aqui tem mesmo é que ser liberado, mas não de graça, claro. Vale para os dois argentinos.

Aliás, vocês já notaram que os argentinos, os boleiros, dificilmente firmam raizes por aqui?

Fazem de Porto Alegre um lugar de passagem rápida, diferente dos jogadores uruguais e chilenos.

2 comentários:

  1. Olá; Este Mini Lópes ja torrou minha paciência pois não joga nada e quer massagem. A Wanda deve estar querendo ser calendário na Itália... Realmente os argentinos têm sido umas malas sem alça e é bom que as torcidas fiquem atentas pois são mercenários e oportunistas. Por estas e outras é que sou sempre favorável à base.

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  2. O Máxi López é um atacante comum, igual a ele, existem vários no Brasil, se ele não quer ficar, que o Grêmio compre e revenda. O Borges é muito mais jogador.

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