Uma vitória é pouco para cicatrizar a ferida aberta com a perda do título da Copa do Brasil e a eliminação da Libertadores.
A dor ainda é grande, mas voltar ao Brasileiro vencendo - e bem - é um bálsamo.
O Grêmio com sua dupla de touros furiosos no ataque, aplicou 4 a 1 no Atlético Paranaense. O ataque de asma que fracassou contra o Cruzeiro, encontrou inspiração sabe-se lá onde, calibrou a pontaria, e marcou três gols em três oportunidades.
Um aproveitamento de 100%, algo inimaginável depois do que se viu nos jogos contra os mineiros. Bem, Alex Mineiro não estava em campo hoje. Aliás, estou curioso para ver como ele vai reagir - e a torcida - quando ele entrar no time de novo. E isso deve ser logo, porque Maxi Lopez e Herrera se esforçam para levar cartão amarelo, a maior parte sem necessidade.
Maxi Lopez cada vez me impressiona mais. É realmente um atacante perigoso. Ainda tem um problema de pontaria, mas está justificando sua contratação. O Herrera, menos, mas ele foi muito habilidoso em seu primeiro gol ontem, dando um corte no zagueiro.
Não gostei do time no segundo tempo. Gostei menos ainda de Paulo Autuori. Ele não conseguiu neutralizar a pressão do Atlético, que dominou o meio-campo. Suas alterações foram pífias. No final, Herrera ainda marcou, num dos raros lances de ataque do time na segunda etapa. Jogada iniciada por Maxi.
Agora, atacante mesmo é o Nilmar. Não precisa dar trombada em ninguém. Joga com técnica, inteligência e velocidade. Ontem, no gramado ruim do Náutico, marcou dois gols e sofreu um pênalti. Nilmar, como já escrevi, fez muita falta ao Inter na primeira partida contra o Corinthians.
Corintianos, agradeçam ao Dunga esse título da Copa do Brasil.
EM TEMPO
A torcida manifestou sua revolta com a direção. Sobrou mais para o Duda e o Cacalo, este por ter sido um dos avalistas da candidatura vencedora. Os torcedores revoltados esqueceram do Fábio Koff, o fiel da balança na eleição.
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