domingo, 17 de maio de 2009

Inter e o 'escondidinho' de futebol no Mineirão

Se o Inter poupou a maior parte do seu time titular contra o Palmeiras, o Grêmio poupou o time inteiro sábado, ao menos no primeiro tempo do jogo no Mineirão.

O Inter fez o dever de casa, mesmo com muitos reservas em campo. Quando a coisa apertou, entraram Guinazu, D'Alessandro e Nilmar. aí, o Inter, que já vencia por 1 a 0 e estava para ceder o empate, conseguiu fazer outro, D'Alessandro: 2 a 0.

Com isso, o Inter já lidera o Brasileirão, confirmando que é realmente favorito ao título, ou, ao menos, um dos mais fortes candidatos.

Já o Grêmio, entrou em campo para enfrentar o time de Celso Roth com seus titulares. Todos entraram em campo, mas não jogaram. Estavam pensando na Libertadores, na chegada do Autuori, no chopinho pós-jogo, na Felina da internet, na casa da Yeda, sabe-lá. Pensavam em tudo, menos em como fazer gol do Atlético, que só não fez o seu por detalhe.

O fato é que o Grêmio, talvez em homenagem à gastronomia mineira, deixou o jogo "escondidinho" no primeiro tempo. Criou um novo prato: escondidinho de futebol.

Mas, no segundo tempo, o time, enfim, jogou. Não muito, mas ao menos mostrou que estava em Belo Horizonte, no Mineirão.

E é aí que começo a ficar preocupado: jogando com vontade, atacando e até criando chances de gol, não conseguiu vencer o Atlético, que, aqui entre nós, não é melhor que o Universidad do Chile.

O Grêmio, pelo que fizeram os dois times nos 90 minutos, mereceu perder. É isso que preocupa. Agora, não fosse o juiz, seria empate. Tem razão o Souza: Wilson Seneme usou dois pesos e duas medidas. Houve um toque de mão na área do Atlético e um na área do Grêmio. Ele marcou só o toque contra o Grêmio. Sem contar que na origem do lance ele inverteu uma marcação do bandeirinha e deu escanteio, o que resultou no pênalti e na vitória do Galo.

O treinador Paulo Autuori terá de acertar esse time, que precisa melhorar bastante para ficar em condições de disputar o título da Libertadores.

Para concluir: o Grêmio tem quatro atacantes, mas nenhum deles até agora me convenceu plenamente. Desconfio que é culpa desse esquema com três zagueiros, que só deu certo em muitas partidas graças ao goleiro Victor. Aliás, isso venho dizendo desde o primeiro turno do Brasileirão do ano passado. É um esquema 'queima atacante'.

Não sei se Autuori pode ajustar a equipe mantendo os três zagueiros, o que seria mais aconselhável agora, mas se isso não for possível, voltemos ao 4-4-2.

3 comentários:

  1. Para os que ainda não estavam convencidos, o Rotho mostrou que o Rui é deficiente. O Joílson deve ficar com a vaga dele num 4-4-2.
    O juíz teve dois pesos, duas medidas o jogo inteiro. Para um lado dava faltas que não dava ao outro. Péssima arbitragem.
    O que deu raiva é que, na minha visão, o jogo mostrou que o Grêmio tem muito mais time que o galo, mas teve a mesma postura que tinha com o Rotho em jogos fora, jogava para empatar.

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  2. Olá pessoal. Não vamos partir do ZERO más do 1,5. Autouri já deu seu recado e Tcheco, Léo & cia já devem ter entendido quem manda. Sou capaz de ir a Porto só para ver um treino e os laterais tendo de cruzar. KKKK Vão ficar com câimbra por estarem mal acostumados. Sempre vou com calma pois vassoura nova varre bem. Tem de saber virar a vassoura regularmente para não pegar formato. Aguardemos.

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  3. Olá, tudo bem? Concordo com você, o problema do Grêmio (assim como todo esquema com três zagueiros) é fazer a bola chegar aos atacantes. Os exemplos estão aí: Palmeiras, São Paulo, Flamengo... O 3-5-2 tem que contar com pelo menos um zagueiro que saiba sair para o jogo, com bom passe e boa condução de bola, pelo meio e/ou pelas laterais. Sem contar que o volante não pode ser apenas um marcador, tem que ter qualidade para auxiliar o (s) armador (es). Abraços.
    http://www.esquemastaticos.blogspot.com/

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