O Grêmio enfrentou o São José, sensação do campeonato com seis vitorias seguidas, invicto, líder do seu grupo ao lado do poderoso Inter.
Não é pouca coisa.
Ao contrário de muita gente, acho que o time foi muito bem, muito bem mesmo. Teve alguns problemas, porque o Zequinha apesar de ser um clube pequeno tem uma equipe arrumadinha, alguns bons jogadores, e faz uma campanha excelente.
O Inter, só pra lembrar, penou para vencer o lanterna Avenida. O Grêmio penou para vencer um time forte do Gauchão. Não vale lembrar a folha de pagamento, que não entra em campo.
F. Rochemback ganha mais de 200 mil. Seu salário paga toda a folha do Zequinha e sobra. Mas seu futebol no momento é de jogador de 50 mil no máximo. Então, o que vale é o futebol dentro de campo.
O que vimos foi um amplo domínio do Grêmio sobre esse adversário que estava invicto.
O Grêmio criou inúmeras chances de gol, o que tem ocorrido com freqüência. O goleiro salvou o time, levou o Zequinha nas costas, como fez o Vitor contra o Araguaia.
Então, o meio e o ataque produziram. Até o FR, no quesito armação foi bem, só falhou na pegada, na marcação, ele não suja o calção. Isso sobrecarregou o Fernando, que na verdade é um jogador modesto, mediano.
Adilson é titular com um pé nas costas. E Magrão está voltando.
O sistema defensivo mais uma vez teve problemas, mas nada grave. Repito, o adversário tem qualidade, toca a bola, aproximação, foi assim que envolveu a defesa e fez 1 a 0. Mérito do Zequinha, não falha do Grêmio, a meu ver. Ou será que os adversários nunca têm mérito?
É importante frisar que Victor praticamente não fez defesa, prova que a defesa não foi mal. É claro que precisa melhorar, principalmente a marcação no meio de campo, porque acaba estourando na zaga.
O Grêmio fez o que tinha que fazer. Foi para cima, pressionou, criou chance, deu poucas chances para o rival. O que mais pode se pedir? Melhor eficiência nas conclusões, óbio, mas que me lembro não teve gente perdendo gol feito, e sim defesas sensacionais do goleiro.
Resumindo, contra seu adversário mais forte até no Gauchão, o Grêmio deu uma resposta positiva. Só não goleou porque não aproveitou melhor as oportunidades criadas.
E o que dizer do Inter? Mais uma vez decepcionou. O time titular tem vencido seus jogos sem convencer. Não adianta ter três times para disputar competições. É preciso ter um qualificado para vencer competições. Para vencer o Gauchão, o time tem time, mas será que realmente está preparado para vencer aquela que mais interessa, a Libertadores?
Na minha opinião, o Inter não tem time para ser campeão da Libertadores.
Mas é o favorito, a meu ver, para ser campeão regional mais uma vez. Isso se o Grêmio não ajustar melhor sua equipe, o que está acontecendo gradativamente desde a entrada de Douglas e a definição pelo 4-4-2, conforme eu e outros botequeiros defendemos entre uma gelada e outra.
Ah, conheci uma cerveja muito boa lá no meu concorrente, o boteco Apolinário, ontem à noite: a Paulistânia, que é, claro, de SP.
EM TEMPO
Brincadeira aquela aferição de temperatura no Olímpico. Mas foi melhor assim.
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Na pretensão de tentar chegar aos finalmentes do teu comentário, Ilgo, se poderia dizer, ainda que mal comparando, que o Grêmio estaria um BMW, beirando um Mercedez? E, pelo outro lado, o Ínter seria tipo três Gordinis que, somados, mal dariam um Corsa? Mais ou menos por aí, Ilgo?
ResponderExcluirÉ verdade, tua analogia é quase perfeita.
ResponderExcluira questão é que se pode campeao gaúcho com um corsa, mas nao da libertadores.
agora, o gremio ainda não chega a ser um BMW,
está mais para um celta, sem ar condicionado.
porque o gremio também pode vencer o gauchao com um celta, mas com o seu time atual morreria logo na libertadores.
resumindo, os dois estão parecidos.