domingo, 5 de abril de 2009

Alívio da direção: agora é só a Libertadores

Em nenhum momento cogitei que Celso Roth poderia cair, apesar da quarta derrota seguida em Gre-Nal, da ironia da massa colorada cantando 'fica Roth' e da revolta dos gremistas no Beira-Rio.

Afinal, o Gauchão era uma pedra no sapato da direção, que agora pode concentrar toda sua energia na Libertadores. Alívio. É o sentimento dos dirigentes e também do técnico preferido deles, o Roth.

Revolta, indignação, vergonha. São os sentimentos de quem está do lado de fora do centro do poder gremista. A torcida sabe que com Roth o time não vai ser campeão da Libertadores. Ponto final.

Os dirigentes vão se reunir ainda nesta noite de domingo. Então, pode até ser que Roth saia, o que eu duvido muito.

Ouvi que os doutos do Grêmio destacaram que o Grêmio fez um bom jogo no Gre-Nal do centenário, e que não venceu por falta de sorte, duas bolas na trave, etc.

Cada um tem sua visão das coisas. Eu vi o Roth começar com um erro monumental: Souza na lateral. Nem vou falar do Willian Thiego, de atuação comprometedora, a começar pelo pênalti em Nilmar. Mas não é culpa dele. A culpa é de quem o escala.

Sem Souza para articular no meio, o Grêmio praticamente nada criou no primeiro tempo. Exemplo de como Souza é importante com liberdade para criar: o lance do pênalti em Tcheco começou com um lançamento dele para Fábio Santos, que cruzou para área, onde Kleber fez um pênalti ridículo, até mais ridículo do que o de Thiego.

No segundo tempo, Souza voltou para o meio. O Grêmio, então, meteu duas bolas na trave, Guiñazu salvou de cima da risca e Fábio Santos perdeu um gol numa saída errada de Lauro. Quatro chances de gol com Souza na função em que melhor rende, descoberta pelo próprio Roth, que abriu mão de sua melhor ideia. Nem Roth se entende.

O Inter teve muito mais volume de jogo. Nilmar ficou duas vezes na cara de Victor, que salvou. Depois, em lance genial, D'Alessandro deixou Índio livre para fazer o gol da vitória.

Então, enquanto Tite tem D'Alessandro para colocar no jogo, Roth conta com Makelele. Tinha Maylson, mas Roth optou por Diogo no banco de reservas. De qualquer modo, é inegável que o Inter tem um grupo superior, este sim capaz de brigar pelo título da Libertadores. Sem contar o técnico, que é mais competente e que já acumula vitórias sobre Roth: 4 a 0 no clássico.

Com Roth no comando e com este grupo (a direção deve estar vendo e vai reforçar o time para a segunda fase, imagino) o Grêmio não vai manter muito tempo o sonho do tri na Libertadores.

No confronto entre Davi e Golias, deu a lógica. Injusta, pelo que se viu no jogo, mas ainda assim a lógica.

Questão de ordem

Aos 11 minutos de partida, teria havido pênalti sobre Léo, que sofreu carga por trás de Sandro, aliás, o melhor do jogo ao lado de Tcheco. Fiquei em dúvida sobre se houve ou não a falta. Mas Gaciba fez boa arbitragem.

4 comentários:

  1. Imagino o sorrisão do Reche pelos corredores, feliz da vida com o Gremio q elegeu o presidente dos sonhos de todos colorados, conformista, bem estilo Obino.

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  2. Odone assume o Grêmio falido, tira da série B, termina em terceiro no Brasileiro e classifica pra Libertadores... Ganha dois gauchões, sendo um tirando o título deles na casa deles, termine como vice na Libertadores, e ano passado vinha trazendo o time na liderança do campeonato até surgirem as eleições e a torcida, a mesma que reclama agora, resolveu, sabe-se lá porque, eleger um cara da oposição, completamente desconhecido, só pq o gagá do Koff, por puro despeito, resolveu apoiá-lo para tirar o Odone e sua equipe do cargo...
    Chorem agora...
    Torcida burra, tem mais q sofrer!

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  3. HEHEHEH,quié-quié-isso amigo André, cansastes de criar nomes e codinomes? HEHEHEHHEHE

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  4. Quanto anônimo... Até que enfim o Roth caiu! E demorou, como demorou... Como o primeiro Anânimo disse, imagino o sorrisão do Reche pelos corredores... Mas enfim, fiquei sem TV por assinatura para ver o jogo, acompanhei ele pela rádio mesmo. Essa direção não presta, bando de amadores. Ano perdido, ano que vem perdido.

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